Fibromialgia
Fibromialgia caracteriza-se por dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações.
O que é a Fibromialgia?
Fibromialgia é uma síndrome comum, se manifesta com dores por longos períodos no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia vem acompanhada com sintomas de fadiga, sono não reparador e outros sintomas como alterações de memória, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com fibromialgia é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.
Qual a incidência da Fibromialgia?
A fibromialgia é um problema bastante frequente, visto em pelo menos 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia.
De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres, não se sabe as causas disto. Não parece haver uma relação com os hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes.
Quais as causas da Fibromialgia?
As causas da fibromialgia ainda são desconhecidas, porém existem alguns fatores que estão frequentemente associados a esta síndrome. São estes:
Trauma físico ou emocional: A fibromialgia pode ser desencadeada após um evento traumático, um estresse psicológico também pode desencadear a situação;
Genética: Sendo muito recorrente em membros da própria família, o que pode indicar que exista algumas mutações genéticas capazes de ativar a síndrome;
Distúrbio do sono, sedentarismo, ansiedade e depressão também podem estar ligados de alguma forma à fibromialgia;
Infecções por vírus e doenças autoimunes podem estar envolvidas nas causas da fibromialgia.
Quais os sintomas da Fibromialgia?
Os principais sintomas da fibromialgia são os seguintes;
Dor generalizada: Espalhadas pelo corpo e articulações, podendo durar meses;
Fadiga e cansaço durante o dia: Mesmo após ter dormido durante horas, a pessoa acorda cansada, bem como tendo um sono com interrupções;
Problemas cognitivos: Para os portadores de fibromialgia, é mais complicado se concentrar e focar em atividades que demanda um pouco mais de atenção;
Dormência e formigamento nas mão e nos pés;
Dor de cabeça recorrente, dor pélvica e dor abdominal, bem como alteração do ritmo intestinal para mais ou menos;
Baixa tolerância aos exercícios físicos, sendo ligada diretamente à fadiga.
Qual o diagnóstico da Fibromialgia?
O diagnóstico é feito de forma clínica (por meio do relato do paciente e do exame físico específico), não existem testes laboratoriais que possam identificar a fibromialgia, é preciso ir descartando as possibilidades para se chegar ao diagnóstico.
Qual o tratamento da Fibromialgia?
O tratamento é mais eficaz quando se há uma união entre o uso de medicamento e procedimentos não medicamentosos, o foco é minimizar os sintomas, evitar a incapacidade física e melhorar a saúde de modo geral. O tratamento pode envolver:
Fisioterapia;
Programas de exercício e preparo físico;
Métodos para aliviar o stress, incluindo técnicas de relaxamento;
Terapia cognitivo comportamental;
Uso de analgésicos e anti-inflamatórios associados a anti-depressivos.
Acompanhamento psicológico e emocional.
Com o tratamento indicado é possível amenizar os sintomas e ter um maior controle.
Tratamento da Fibromialgia com Bomba de Infusão
Diversas pesquisas e estudos de grupo com pacientes fibromiálgicos revelam que o tripé: medicamento, condicionamento físico e apoio psicológico consiste no melhor tratamento e controle da doença.
Em casos selecionados, onde as terapias convencionais não surtem efeitos esperados, podemos lançar mão da Bomba de Infusão, que é um aparelho computadorizado onde colocamos micro-doses de medicamentos, pela veia, com o intuito de modular e minimizar o sofrimento.
Este tratamento apresenta os seguintes benefícios:
Procedimento realizado em ambulatório, sob sedação e sem intervenção cirúrgica;
As doses necessárias para o controle da dor são muito menores daquelas usadas pela via oral ou endovenosa, em razão da medicação agir diretamente ao redor da medula, local que transmite os estímulos de dor;
Como a morfina não passa pelos demais órgãos do corpo, os efeitos colaterais são mínimos. Não ocorrem tonturas, vertigens, sonolências, náuseas, mal-estar, dificuldades de raciocínio, entre outros efeitos comuns com o uso da medicação via oral ou endovenosa;
O efeito para controle da dor é muito mais eficaz com a bomba de infusão intratecal, mesmo sendo utilizadas doses centenas de vezes menores;
Dores que antes eram intratáveis, podem ser controladas com o uso da bomba de infusão.
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Dr. Ernani Abreu - Ortopedista e Traumatologista
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